hoje me bateu novamente uma saudade enorme do meu avô. do nada, como uma brisa que sopra. senti falta de suas mãos finas, longas, de dedos compridos; de seus cabelos lisos, perfeitamente arrumados; de seu cheiro, de sua forma carinhosa de me chamar, de sua forma de tirar brincadeiras com todos da família. mesmo quase 3 anos depois de que ele se foi eu não consigo acreditar ainda que ele não está mais aqui. realmente parece que ele está numa de suas viagens longas e que daqui a pouco eu irei vê-lo sentado em sua cadeira, vendo o jornal nacional num volume muito alto e tomando sua cerveja. fazendo seus jogos cruzados que o irritava se alguém resolvesse a revista antes dele ou fazendo um barulho muito alto ao ao jogar dominó.
meus olhos agora choram por sua ausência, incham de saudade e ardem de amor. um amor que as vezes me pergunto se eu demonstrei totalmente a ele e a saudade que eu sei que sempre me acompanhará. vô, eu te amo e pra sempre serei sua olho de surubim!