terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

sempre sua olho de surubim

hoje me bateu novamente uma saudade enorme do meu avô. do nada, como uma brisa que sopra. senti falta de suas mãos finas, longas, de dedos compridos; de seus cabelos lisos, perfeitamente arrumados; de seu cheiro, de sua forma carinhosa de me chamar, de sua forma de tirar brincadeiras com todos da família. mesmo quase 3 anos depois de que ele se foi eu não consigo acreditar ainda que ele não está mais aqui. realmente parece que ele está numa de suas viagens longas e que daqui a pouco eu irei vê-lo sentado em sua cadeira, vendo o jornal nacional num volume muito alto e tomando sua cerveja. fazendo seus jogos cruzados que o irritava se alguém resolvesse a revista antes dele ou fazendo um barulho muito alto ao ao jogar dominó.
meus olhos agora choram por sua ausência, incham de saudade e ardem de amor. um amor que as vezes me pergunto se eu demonstrei totalmente a ele e a saudade que eu sei que sempre me acompanhará. vô, eu te amo e pra sempre serei sua olho de surubim!